Cúmplice silenciosa
De palavras ditas apenas pelo olhar
Cúmplice que lê
onde não há letras escritas
Que enxerga na folha em branco
Versos de toda uma vida
De uma história corrida
De um querer inventado
Cúmplice que observa
E de tanto ver
E de tanto calar
É eterna cúmplice
De um viver de sonhar
Marina Gonçalves (no bar Canoa Quebrada, maio de 2005)
4 comentários:
A sombra, poderia ser, nossa eterna cúmplice, aah! se ela pudesse falar, contar o que não vimos ou depor a nossa favor quando precisamos nos desculpar... não seria nada mal.
Beijos
Obs: Assim que li pensei no tempo, cúmplice de nossas idiotices crônicas...rsrs Pena que ele esteja mais contra do que a favor, mas como estava no feminino mudei de idéia.
Seu blog é maravilhoso!
Amo muito tudo isso...rsrsrs
Obrigado mais uma vez. Também adoro os seus comentários. Esse poema é de uma amiga, gosto muito dele. Você tem razão: a sombra é uma eterna cúmplice, mas o problema é quando a gente começa a acreditar que ela é mais real do que o seu reflexo.
Ih, o papo está ficando cabeça (rs).
Beijos.
Verdade...aí a coisa fica feia..rs
Deixamos, muita vezes, de viver e passamos a sonhar, sonhar acordado, não que isso seja totalmente ruim, mas o ideal, seria, realizar os sonhos ao invés de apenas imaginá-los e idealizá-los....
"...um querer inventado..." e no dia-a-dia deixamos as oportunidades passarem...
É... não estou muito bem hoje, acho melhor parar por aqui ;-)
Beijão
É, sonhar demais também pode dar dor de cabeça. Eu procuro priorizar os meus sonhos, meus ideias, senão acabo não conseguindo fazer nada.
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