1.31.2025

Machado de Assis - Um escritor carioca

 

Em seu 21º livro, o jornalista André Luis Mansur mergulha na rotina daquele que é considerado por muitos o maior escritor brasileiro. Nascido no Morro do Livramento, no Centro do Rio de Janeiro, Machado de Assis viveu na cidade até a sua morte, em 1908. Neste livro, o autor procura mostrar detalhes da rotina do escritor pelos muitos lugares por onde Machado de Assis andou pelo Rio de Janeiro, utilizando como fio condutor os vários endereços de Machado pela cidade.

Machado de Assis sempre foi muito discreto sobre a sua rotina, principalmente em relação às duas primeiras décadas de sua vida. Mansur busca em crônicas, cartas, em depoimentos de amigos, além de uma vasta pesquisa em periódicos, detalhes sobre a relação do escritor com a cidade, com os amigos, a esposa Carolina, os muitos jornais por onde trabalhou e também com os vizinhos das casas da Condessa de São Mamede, no Cosme Velho, onde ele e Carolina moraram por mais de 20 anos.

O livro, repleto de imagens, não termina com a morte do escritor, em 1908. Mansur mostra como Machado de Assis foi se tornando cada vez maior à medida que o tempo passava, em várias homenagens, como a estátua na sede da Academia Brasileira de Letras, as comemorações do centenário de nascimento e dos 50 anos de sua morte, e a tentativa de se criar um museu na casa em que ele e Carolina moraram no Cosme Velho, demolida antes da metade do século.

O autor dá destaque também para mulheres que trouxeram informações importantes sobre a vida de Machado de Assis, como Francisca Basto Cordeiro e Laura Costa Leitão de Carvalho, sobrinha-neta e herdeira do escritor. E dedica o livro à madrasta de Machado, Maria Inês, que jamais, assim como seu pai, Francisco de Assis, foi citada em qualquer dos textos do escritor.

Sobre o autor

André Luís Mansur (Rio de Janeiro, 1969) é jornalista, memorialista e escritor, autor de 21 livros, tendo atuado em veículos importantes da imprensa carioca, como os jornais O GloboJornal do Brasil e Tribuna da Imprensa. Apenas no jornal O Globo publicou mais de cem críticas literárias para o caderno “Prosa & Verso”. No bairro de Campo Grande, onde mora, coordenou de 2005 a 2012 o Cineclube Moacyr Bastos, exibindo mais de trezentos filmes gratuitamente.

Contato do autor: 21 999197723

 

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