Talvez os cachorros
se cansem de nós um dia
e nos coloquem coleiras e focinheiras
para calarmos a boca
Alegria no canil
Seríamos vacinados contra a raiva
do trânsito e do vizinho
As guerras seriam restritas a pequenos conflitos,
facilmente contornados com a distribuição
dos ossos do ofício
Um fêmur para um,
o antebraço para outro
Falangetas para as crianças
No final, eles abanariam os rabos
e dariam latidos de satisfação
quando nos tornássemos mais fiéis
e menos humanos
ANDRÉ LUIS MANSUR
7 comentários:
Vc tem andado muito com a Flávia! Discordo dessa teoria de que os animais são menos cruéis que os homens, é simplista demais. Mas isso é papo pra mesa de bar.
Não sei o porquê, mas lembrei-me daquela frase: "Quanto mais ando com os homens, mais amo meu cachorro"...
Beijo, André!
Discordo dessa idealização que se faz de animais ou índios, por exemplo.
E, no contato com seus cachorros, não se esqueça de vaciná-los contra a hidrofobia.
A raiva é uma doença sem cura e faz sofrer muito quem a tem e os que estão à sua volta, vendo o que se passa.
Abraços!
Aliás, por falar em cães, alguém se recorda de Diógenes e a Escola Cínica?
Marcelo, sua opinião é bem parecida com a da minha amiga Marina. Mas, como ela é disse, isso é papo pra mesa de bar, de preferência um boteco com alguns vira-latas por perto. Abraços.
Agora, é bom ter amigos inteligentes. Diógenes sendo citado no meu blog não é pra qualquer um não.
Beijos, Madeleine.
Aproveite que hoje a inspiração baixou, menino! Madeleine agradece o lisonjeio e convida-o para seu novo post.
Diógenes mandou dizer que está te esperando lá no boteco da esquina.
E, sim, as pessoas são cruéis.Crudelíssimas! Tanto quanto os cães. É a mesma raça!
Bisous
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