NORMAL
Apertos de mão,
pegajosos,
escorregadios,
silenciosos
Trazem na mão valorosas indicações,
amigo do Pedro,
sócio do Simões
Ouvidos feitos de conchavos,
cera e indiscrições
Bem à vontade,
ri para a vida
Não teme a morte
Beijos e boa-noite, querida
Hoje foi um dia sem sorte
De pijama, se recolhe, sem jeito.
Suspira creme dental
Já não faz o dever conjugal
e devolve o corpo ao leito
Jaz aqui um ideal
Tens aí um homem normal
9 comentários:
Ah, os homens normais!!!
É por isso que sempre estou às voltas com os anormais!
Beijos!
"De perto, ninguém é normal". Nova essa frase, hein?
Nossa, Marcello, que original você, hein? hehehe
Ei, vocês estão fazendo comentários muito normais. O que houve? Terá sido o bolinho de bacalhau da Modern Sound?
O dia-a-dia tem transformado os homens, antes verdadeiros guerreiros..rsrs Em simples mortais, normais...pra dizer a verdade normais de mais :o)
Aaah! Saudades....Bons tempos!!!.... ;o)
Não há nada pior do que o tédio do cotidiano. Eu procuro sempre fugir disso.
Há quem necessite de um companheiro (?) "normal" para tê-lo como parâmetro de comportamento que, a despeito de não ser almejado, é adequado aos padrões esquizóides da nossa sociedade (insana).
Quanto ao poema, muito bom ( nada surpreendente em se tratando de André).
Como sempre, Gaivota, um comentário que merece um início de profundas discussões. Mas de preferência numa mesa de bar, meu melhor palco para debates.
Beijos.
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