11.29.2007

SE...


Se...
eu voltasse a fazer parte
do seu mundo inacabado

Se...
eu iludisse a
saudade com
palavrãs vãs de
esperança

Se...
fizéssemos do
perdão o
desfecho de
nossas mágoas

Minha única alegria
residiria em um céu
infinito de saudades

Onde em cada estrela
brilhariam memórias de
luz própria

Separadas de mim
pela distância de
um sonho

Que não termina
quando acordo

8 comentários:

Anônimo disse...

Mansur,
que poesia linda...
Vivemos num mundo cheio de "se": se eu fizer isso; se eu for aquilo; se, se, se... Pensamos tanto...
Não há certeza, apenas dúvida. As cogitações aumentam... se... se... se...
O que fazer? Não sabemos... Temos medo!
Mas o "se" ainda aguarda uma resposta, uma atitude, uma concretização... Não quer ir embora... se... se... se...
Mas será que teríamos coragem suficiente para abolirmos de vez o “se” de nossas vidas? E se pensarmos a respeito? Se...

Anônimo disse...

Oi, Aline, obrigado pelo elogio, mas o seu comentário já tem ingredientes suficientes para iniciar um artigo sobre o ´se´.

Anônimo disse...

São meras divagações...
Bjs

Anônimo disse...

Rudyard Kipling deve estar orgulhoso da poesia do amigo! Muito legal mesmo.
Aquela nossa conhecida revisora reclama de um "estrelha" na antepenúltima estrofe. Mala ela, hein?
Abraços.

André Luis Mansur disse...

Valeu, camarada. O pior é que a revisora tinha falado da outra vez. Agora corrigi.

Abraços.

Anônimo disse...

Caro Mansur,

o ilustríssimo jornalista, gincaneiro, ouvinte de rádio AM e concursando nas horas vagas Marcello Brum anda mencionando meu nome em vão. É um absurdo!

Irei processá-lo!

André Luis Mansur disse...

Xi, tá lembrando as brigas do início do blog (rs). Beijos.

Anônimo disse...

Em boa coisa não poderia dar! rsrsrs
Beijos